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quarta-feira, 14 de março de 2012

O Amor não maltrata!


Nada irrita o outro tão rápido quanto à grosseria. Arrogância é dizer coisas desnecessárias ou fazer coisas desagradáveis para a pessoa ao nosso lado. Ser rude é ser inconveniente, constrangedor ou irritante. No casamento, isso poderia ser o falar grosseiro, certos comportamentos à mesa, ou o hábito de ser sarcástico. Apesar de convivermos com isso, ninguém gosta de estar com uma pessoa rude. Comportamentos rudes podem parecer insignificantes para a pessoa que é grosseira, mas é desagradável para aqueles que recebem a grosseria. 

Como sempre, o amor tem algo a dizer sobre isso. Quando um homem é guiado pelo amor, ele se comporta intencionalmente de forma a fazer sua esposa se sentir confortável onde estiver. Se ela deseja amá-lo, ela irá propositadamente evitar coisas que o frustram ou causam desconforto para ele.

O ponto principal é que o amor verdadeiro presta atenção em seu comportamento. 

Adotar este conceito pode trazer refrigério ao seu casamento. Boas maneiras expressam para sua esposa ou para o seu marido: "Eu lhe valorizo o suficiente para exercitar autocontrole perto de você. Eu quero ser uma companhia agradável." Quando permitimos que o amor mude o nosso comportamento - mesmo que nos menores aspectos - restauramos uma atmosfera de honra em nosso relacionamento. As pessoas que praticam boa etiqueta tendem a aumentar o nível de respeito no ambiente onde se encontram. 

Para a maioria, a etiqueta usada em casa é muito diferente da usada com amigos, e até mesmo com os estranhos. Podemos estar aos berros ou mal humorados, mas se a campainha tocar, abrimos a porta sorrindo e com muita gentileza. Mas, se nos desafiamos a amar, também iremos querer dar o melhor de nós. Se não deixarmos o amor nos motivar a fazer as mudanças necessárias em nosso comportamento, a qualidade do nosso casamento será atingida por conta disso. 

As mulheres tendem a ser muito melhores em certos tipos de comportamento do que os homens, apesar de serem rudes de outras formas. O rei Salomão disse: "Melhor é viver num canto sob o telhado do que repartir a casa com uma mulher briguenta" (Provérbios 25:24). Mas, principalmente os homens, precisam aprender essa importante lição. A Bíblia diz: "Bem irá ao homem que se compadece" (Salmos 112:5). Um homem prudente sabe discernir o que é apropriado e, conseqüentemente, ajustar seu comportamento de acordo com a situação. 

Há duas razões principais pelas quais as pessoas são rudes: ignorância e egoísmo. Com certeza, nenhuma das duas é boa. Uma criança nasce ignorante no que se refere à etiqueta, precisando de muita ajuda e treinamento. Os adultos, contudo, demonstram sua ignorância em outro nível. Sabemos as regras, mas podemos nos fazer de cegos sobre como as quebramos ou ser egocêntricos demais para nos importar. De fato, não percebemos o quão desagradáveis podemos ser. 

Ponha-se à prova com essas perguntas: 
Como o seu cônjuge se sente com o seu jeito de agir e falar com ele? 
Como o seu comportamento afeta o senso de auto-estima e de importância do seu cônjuge? 
Seu marido ou sua esposa diria que você é uma bênção, ou que você é condescendente e constrangedor? 

Se você está pensando que o seu cônjuge - não você - é quem precisa ser trabalhado nesta área, você está provavelmente sofrendo de um caso grave de ignorância e egoísmo. Lembre-se, o amor não maltrata, mas leva você a um padrão mais elevado. 

Você deseja que seu cônjuge pare de fazer coisas que lhe chateiam? Então, é hora de parar de fazer coisas que o chateiam. Você será reflexivo e amoroso o suficiente para descobrir e evitar o comportamento que torna a vida desagradável para seu (sua) companheiro (a)? Você aceitará o desafio de ser agradável? 

Aqui estão três princípios norteadores para que você pratique a etiqueta em seu casamento: 
Guarde a Regra de Ouro. Trate seu cônjuge da mesma maneira que você deseja ser tratado (veja Lucas 6:31). 
Nada de Padrões Diferentes. Seja tão atencioso com o seu cônjuge quanto você é com estranhos ou com colegas de trabalho. 
Atenda às Solicitações. Considere o que o seu marido ou esposa lhe pediu para fazer ou não fazer. Se estiver em dúvida, então pergunte.


Faça o Desafio!

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